CURRAL ELEITORAL EM RIACHUELO

Páginas

sexta-feira, 29 de abril de 2011

RIACHUELO FATURA QUASE 500 MIL DE FPM






POPULAÇÃO DE RIACHUELO SEGUNDO SENSO 2010 IBGE



HOJE RIACHUELO TEM  6.973 HABITANTES






PRAÇA PÚBLICA ÁS MARGENS DA BR 304

 Faixa de habitantes= Até 10.188
Coeficientes municípios= 0.6



Abril 2011= RIACHUELO RNVALOR R$ 492.606,05.


A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou ontem(quinta-feira),  os valores da terceira parcela do Fundo de Participação dos Municípios que serão depositados nesta sexta-feira nas respectivas contas das Prefeituras. Os municípios do Rio Grande do Norte receberão, na terceira parcela do FPM, a soma de R$ 27.020.915,05. Somadas as três parcelas – feitas a cada dez dias, os municípios do Rio Grande do Norte receberão em abril, FPM total no valor de R$ 83.722.750,91. Em relação a março passado, isto representa um aumento de 29,14%. Em relação a abril de 2010, representa um crescimento de 24,68%.
BARRACA DO JUAREZ, LOCALIZADA ÁS MARGENS DA BR 304
No Rio Grande do Norte, os municípios de coeficiente 0.6 receberão, na terceira parcela do mês, R$ 95.391,25, já descontadas as contribuições para a Educação, Saúde e Pasep.  No mês, terão recebido o total de R$ 295.564,30.
Os municípios de coeficiente 0.8 receberão, como terceira parcela, já feitos os descontos, R$ 127.187,88 e soma do mês de abril, R$ 394.084,34. Os municípios de coeficiente 1.0 receberão, também receberão, na terceira parcela, R$ 158.985,06 e, somada as três parcelas de abril, R$ 492.606,05.
CAPELA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
ESSA É NOSSA CIDADE QUE A CADA DIA AUMENTA A POBREZA, A MISÉRIA,, A FALTA DE EMPREGO, A FALTA DE MORADIA, A FALTA DE SAÚDE DIGNA PARA CADA CIDADÃO, FALTA EDUCAÇÃO PARA CRIANÇAS E JOVENS, FALTA CULTURA, FALTA LAZER, FALTA ESPORTE, FALTA TUDO, SÓ NÃO FALTA DINHEIRO, POIS COMO VEMOS NOSSA CIDADE ESTÁ ARRECARDANDO FPM TODOS OS MESES, QUASE 500 MIL SÓ ESTE MÊS, MAS A CIDADE CONTINUA DO MESMO JEITO. 
COMO RETRATA ESSE POEMA DE: DRUMMOND
Cidadezinha qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus. 



quinta-feira, 28 de abril de 2011

POLITICA, CORONELÍSTA


O voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. Era um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil, como característica do
coronelismo. Por várias décadas, as eleições brasileiras estiveram sujeitas a todo tipo de fraude. Para votar, o eleitor só precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na urna.
 Era um papel qualquer, que ele levava de casa mesmo. Para os coronéis, bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido. A maioria deles era analfabeta, só sabiam assinar seus nomes, e analfabetos não podiam votar. Mas isso não era problema para os coronéis, já que eles mesmos escreviam nos papéis. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna.
 [VOTO+CABRESTO+1.jpg]


A figura do coronel era muito comum durante os anos iniciais da República da Faxina, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande concreteiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (CONCRETEIRO) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu 'curral eleitoral' votassem nos candidatos apoiados por ele. Era comum a prática de fraude, para garantir a vitória eleitoral: candidatos a vereador eram transformados em secretários ou diretores; doava-se cestas básicas, areia, pedriscos, pagava-se contas de água e luz botijão de gás. Também mentia, faziam feijoadas, torneios de futebol, bingos,etc etc .
QUALQUER SEMELHANÇA COM A HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA  NÃO É MERA COINCIDÊNCIA.AQUI EM RIACHUELO, SEMPRE HOUVE ESSE TIPO DE POLÍTICA, A POLÍTICA DOS CORONÉIS, À QUEM DIGA QUE O ATUAL PREFEITO SE PREPAROU POR MAIS DE 15 ANOS PARA DISPUTAR A VAGA NO EXECUTIVO MUNICIPAL, E CONSEGUIU VENCER GRAÇAS A POLÍTICA DOS CORONÉIS, DO VOTO DE CABRESTO, ATÉ QUANDO ISSO CONTINUARÁ EM RIACHUELO?

  

Mandato é da coligação, decide STF


De O Globo:
Brasília - Por 10 votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a vaga de deputado federal afastado deve ser preenchida pelo suplente da coligação, e não pelo do partido. A decisão não vai mudar a atual configuração de cadeiras na Câmara dos Deputados, pois essa orientação já vinha sendo tomada pela Mesa Diretora, mesmo tendo o Supremo determinado a posse de alguns suplentes de partidos em decisões liminares (provisórias). No julgamento desta quarta-feira, alguns ministros aproveitaram para criticar a falta de ideologia dos partidos brasileiros – que hoje somam 27 e, em breve, a lista ganhará mais um: o PSD.
Desde janeiro, tem sido alvo de polêmica a substituição de deputados que deixaram a Câmara para assumir outros cargos. Até o início de abril, o STF recebeu 16 ações pedindo garantia de posse para suplentes de partidos e coligações. Em liminares, a Corte estava dividida: cinco ministros beneficiaram suplentes de partidos e quatro, de coligações. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), manteve o entendimento da Casa de dar preferência a suplentes de coligações e descumpriu as decisões que determinavam a posse de substitutos das listas das legendas.



Sessão plenária do STF que decidiu nesta quarta-feira que vaga é do suplente da coligação. Foto: Felipe Sampaio/STF

A decisão desta quarta-feira foi tomada no julgamento de duas ações. Em uma delas, Carlos Victor da Rocha Mendes (PSB-RJ), que é primeiro suplente do partido, queria assumir a vaga deixada por Alexandre Aguiar Cardoso (PSB-RJ), que assumiu o cargo de secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro. Em outra ação, o primeiro suplente do PPS de Minas Gerais, Humberto Souto, também buscava assumir a vaga deixada por Alexandre Silveira (PPS-MG).
Ficou decidido que, daqui para frente, os ministros decidirão apenas a favor dos suplentes de coligações em despachos individuais de pedidos semelhantes. A relatora, ministra Cármen Lúcia, defendeu o direito dos suplentes das coligações. Em decisões liminares, ela havia determinado a posse de substitutos de partidos. Nesta quarta-feira, ela mudou de ideia.
- As coligações se sobrepõem durante o processo eleitoral. Não há de se confundir ordem de suplência com o tema da fidelidade partidária, cuja observância se dá no âmbito estrito da relação entre partido e candidato – disse a relatora.
Concordaram com Cármen Lúcia os ministros Luiz Fux, Joaquim Barbosa, José Antonio Toffoli, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Celso de Mello e o presidente da Corte, Cezar Peluso.
- As coligações são efêmeras, mas seus efeitos perduram durante toda a legislatura – afirmou Celso de Mello.
Apenas Marco Aurélio Mello defendeu os direitos dos suplentes de partidos.
- O eleitor não vota em coligação. Eu mesmo não teria como definir a coligação daqueles candidatos que sufraguei nas eleições passadas. E olha que me considero uma pessoa esclarecida, com uma certa escolaridade. O eleitor vota necessariamente no candidato e no partido político – ponderou Marco Aurélio.
Ao longo da sessão, ministros afirmaram que os partidos brasileiros carecem de ideologia.
- A grande falha no sistema eleitoral brasileiro é a total ausência de ideologia dos partidos políticos. Se os partidos assumissem posturas definidas, não teríamos os problemas que temos hoje, que são essas coligações ‘sopa de letras’, que não fazem com que os eleitos se sintam minimamente vinculados a qualquer programa partidário.
Nós hoje temos esses partidos fragmentados, que significam muito pouca coisa a respeito de ideologia. Nós brasileiros devemos nos dedicar ao aperfeiçoamento do sistema político partidário – disse Ellen Gracie.
Cezar Peluso concordou com a colega:
- Todos os partidos têm um programa, o problema é que nenhum deles segue o seu programa…
- Todos os programas são muito parecidos, de modo que o eleitor não tem grandes opções – completou Ellen Gracie.
Hoje, há 48 titulares afastados na Câmara. Dos 48 suplentes que assumiram as vagas dos deputados eleitos, 22 são de partidos diferentes do titular. Esses parlamentares teriam de deixar os cargos caso a decisão do STF fosse favorável aos suplentes da mesma legenda. Uma decisão nesse sentido causaria problemas, já que dois dos 22 não têm suplentes do mesmo partido.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Desvio de dinheiro público" é o pior tipo de crime que existe


O pior  tipo de crime tem um nome  inofensivo, que é: "desvio de dinheiro público". É assim que a imprensa se refere ao delito monstruoso dos homens engravatados que saqueiam os cofres públicos - o erário.


Quando o bacana comete mais de um crime, com nomes igualmente diferenciados - improbidade administrativa, peculato, concussão etc - passa ser responsável por "desvio de dinheiro público".

Normalmente são dezenas de milhões de reais roubados de uma só tacada da nação inteira. São lesados todos os 190 milhões de brasileiros de uma vez.


Por que é o pior tipo de crime? Porque resulta em mortes, muitas mortes. Óbitos devido à falta de hospitais, de estradas, de escolas e da própria segurança - para citar alguns casos.

Mas o bancana sorri. Secretários  bem pagos com o meu, o seu o nosso dinheiro, garantem que o meliante não fique por muito tempo atrás das grades. Isso quando chegar a ir. Nem ele faz o ressarcimento aos cofres públicos, o que deveria ocorrer sempre.


Enquanto um ladrão comum faz como vítima apenas o assaltado, por exemplo, o bacanão que tem acesso ao erário, rouba o dinheiro público, construindo mansões, comprando carros de luxo, vários passeios ao shopping, restaurantes carros viagens etc etc etc, muito bem caros amigos internautas, em nossa cidade estamos passando por esse descaso, uma cidade que vive há muito tempo em um verdadeiro abandono, aqui não temos saúde, educação, emprego, o que temos aqui é u monte de gente se dando bem as custas dos cofres públicos, usufruindo do meu e do seu dinheiro, isso é uma pouca vergonha até quando o povo irá suportar essa verdadeira farra com o dinheiro da prefeitura?

domingo, 24 de abril de 2011

PRÉ- CANDIDATA A VEREADORA DISTRIBUI PÃO NA SEMANA DE PÁSCOA

“Fala-se tanto do crime organizado do narcotráfico, mas pouco se sabe sobre o crime organizado eleitoral. Este crime não pode ser considerado como caso isolado, mas como o mais nocivo tipo de crime organizado.”


A compra de votos nas eleições da nossa cidade e os mensalões demonstram as práticas desonestas entre agentes públicos do município, como secretários e assessores etc, aumentando cada vez mais os níveis de corrupção em Riachuelo, que contribuem cada vez mais para acentuar os níveis de pobreza em nossa querida cidade.
Foi o aconteceu neste feriado em nossa cidade, onde uma provável candidata a vereadora, juntamente com seu marido e comitiva, saiu às ruas riachuelenses distribuindo Pão para os pobres.




O que dizer desse ato? Filantropia de última hora? A pessoa que fez isso não costumava fazê-lo. Antes, trafegava em seu carrão com vidros fechados e ar condicionado ligado, parecia até estar em outro mundo. O carro dela é daquele que passa na propaganda dizendo assim: "pequeno pra quem vê, gigante pra quem anda." O resto da propaganda não digo, acrescento apenas que tal veículo somente servem para pessoas estribadas, mesmo que seja com o dinheiro alheio, dinheiro público.

Então, o que dizer desse ato? Surto de caridade, catolicismo franciscano? espiritismo recém-descoberto? Nova descoberta dos evangelhos? Dogmas e suposições à parte, a melhor resposta parece ser o tempo, o tempo que se aproxima. Estamos em 2011. Ano que vem é 2012, ano de eleições municipais, onde os pobres cidadãos de riachuelo voltarão às urnas, para escolher seu prefeito e vereadores. Logo, a explicação para a caridade de última hora são as eleições.
Não existe nada de mais em doar pães para os pobres na semana santa, isso se chama liberalidade. Que se doem pães e peixes. O ideal seria que não houvesse os donatários - pessoas que recebem os pães. Aliás, as boas prefeituras desse país, nessa época, distribuem gratuitamente para toda a população, ou para parte dela, peixes, para que o pobre tenha um prato diferente na páscoa. Em Riachuelo, partindo da Prefeitura, isso não existe nem em sonhos. É coisa do passado.


Mas alguém que tem a máquina na mão se dispôs a doar, pão pelo menos, porém, não se pode apagar a clara intenção eleitoreira.  A pergunta que fica, se essa pessoa realmente se candidatar, com tanta liberalidade, tanta caridade, boas intenções, tal virtude continuará após a conquista da tão sonhada dente as nove cadeiras da Câmara? Ou será mais uma que, como lagartixa, acenará com um perpétuo sim para o prefeito aproveitador do momento? Para que serve um vereador? Para doar pães e peixes? para fornecer viagens em seu carro particular para Natal? Para comprar medicamentos na farmácia, às custas do erário? ou para se aproveitar dos medicamentos que vem para a prefeitura e doá-los aos seus eleitores e apadrinhados, se autopromovendo?
Vereador seria para fiscalizar as contas do prefeito e a administração de um prefeito. O que se vê aqui, e alhures, é um desvio dessa nobre função.

Desse modo, querido casal de candidatos, digo ela candidata ele patrocinador, parece que com o dinheiro público, façam isso não! Não entrem nesse esquema de corrupção terrível, que é o de trocar o voto por favores e atitudes de liberalidade. Pode ser perigoso, e o tiro sair pela culatra. Tem gente que pensa que o eleitor é sempre burro, que se engana fácil fácil. A política do pão e circo é antiga. Veio da Idade Média e era mais ou menos assim: Alguém vinha para o rei e dizia:

-Magestade, o povo está com fome?
o rei respondia:

- Com fome, hummm, vamos ver. Já sei, vou dar ao povo, diversão, um circo, para que se distraiam e com a distração esqueçam que eu estou aqui escondendo todo esse tesouro.
-Mas, Magestade, isso não diminuirá a fome do povo.
- Já, sei, respondeu o Monarca.
- Para que não morram de vez, preciso deles vivos, pode jogar os pães pra eles, porções moderadas, porque pobre é muito esfomeado. Se der o pão todo de uma vez, vão acabar com tudo. Assim, com um pouco de pão e um pouco de circo, a gente vai enganando.
- Magestade, o senhor é genial, o povo está gostando, só não se sabe até quando.
E, conta a história, que em 1789 a cabeça desse rei conheceu a guilhotina. Meditem nisso. 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

CACHUEIRA DO SAPO, À PROCURA DE UM VERDADEIRO LÍDER!

Essa é Cachueira do Sapo, terra de gente simples, terra de gente trabalhadora, uma comunidade pertecente a conhecida Riachuelo terra do queijo, como é falada pelo estado. Pois bem, desde que me entendo por gente que escuto pessoas comentarem sobre política, aliás nossa cidade é palco de vários acontecimentos políticos no RN, quem não  lembra do saudoso Aluizo Alves em suas infinitas visitas a casa de Cândido Batista? Como também visitava nosso conterrâneo Cìcero Jerônimo, as margens da Br 304, era pequeno e me lembro muito bem.
 



Hoje, Cachoeirinha do Sapo, distrito pertencente ao pobre e decadente município de Riachuelo, está com a oportunidade de lançar três futuros pré-candidatos, a vice-prefeito e a prefeito. Como também três nomes a disputar por cadeiras na Câmara Municipal de Riachuelo, são eles: Prof. Rodrigo Wantuir, Profª. Ábia e Neide, fortalecendo ainda mais a candidatura dos supostos pré-candidatos ao executivo.
Os candidatos a prefeito são Micarlos Medeiros, pelo PPs; Cleiton Nascimento, candidato a vice, na chapa de Marcílio Pessoa, pelo PMDB; e Caetano Sena, candidato a vice na chapa de Mara Cavalcante, pelo PSB.
Talvez a razão de haver três candidatos neste distrito seja a administração do prefeito atual, que deixou a desejar em muitos pontos, para não dizer em todos os pontos. É no distrito de Cachoeira, justamente onde mora o atual prefeito, onde se vislumbra maiores indícios de abandono: lixos muito próximos da comunidade, às margens da BR, servindo como ponto de turismo pra quem quiser ver. Postos de saúde sem funcionar adequadamente, segundo alguns moradores, apenas tem atendimento uma vez por semana e com frequência, tal atendimento não ocorre.
Até há bem pouco tempo, pensava-se que Cachoeira do Sapo, quase por unanimidade, tinha preferência pelo prefeito atual e sua desastrada gestão (a Controladoria Geral da União reprovou todas as contas da Prefeitura, recentemente). Na última eleição, porém, parece que Cachoeira deu o troco para o descaso.




Mas 2012 vem aí, e vão começar as visitas de alguns candidatos inescrupulosos, oferecendo vantagens pessoais e favores em troca de votos, Cachoeira não pode mais cair nessa lábia, é bom estar atenta. Vai ter gente também querendo amarrar o voto feito cabresto, com ameaças do tipo "Se não votar na minha candidata - ou no meu candidato - fulana de tal vai perder o emprego na prefeitura". Se você for vítima desses abusos, não se intimide, DENUNCIE ao Ministério Pùblico Eleitoral, leve testemunhas, que aquele órgão vai tomar as providências legais cabíveis.
E a vocês, candidatos, vamos jogar limpo, para que tenhamos eleições limpas, verdadeiras, senão alguém pode até assumir o mandato, mas não saberá se irá terminá-lo, como vem ocorrendo com o atual mau gestor da coisa pública.

domingo, 17 de abril de 2011

O que você pensa das eleições?

Qual o seu interesse por política?




Você chega nos seus amigos e bota a política no assunto da conversa? (Não vale quando a conversa é numa mesa de bar depois de "n" cervejas).
Não sei a sua resposta, mas quando entro no assunto com outras pessoas elas geralmente evitam ou insistem para mudar de assunto. Acham chato ou temem exaltações por conta de ideologias, entre outras razões.
Hoje quando chega o período das eleições não é mais como antigamente que as pessoas pegavam bandeiras, adesivos, camisetas e o escambau para defenderem os políticos que se queria defender. É difícil achar quem faça campanha por alguém voluntariamente ou por alguma causa ou ideologia - só se ve agora em partidos nanicos de esquerda. Para se obter votos o candidato paga - isso mesmo, PAGA - pessoas para ficar agitando bandeira para ele. É o chamado trabalho eleitoral. Aí a pessoa que é contratada para tal chama um amigo que tá desempregado para ganhar uns trocados cuidando de cavaletes, e esse vai e chama outra pessoa para colar o adesivo do fulano no carro, que chama outra pessoa... e forma uma pirâmide de pessoas que ganham uns trocados, ficam agradecidos ao candidato e acabam enchendo eles de votos. Não precisa ser necessariamente fazendo estas coisas, mas em troca de favores direta ou indiretamente ligados às eleições estão "se vendendo", literalmente.


 

E pelo fato de a pessoa estar fazendo "algo", acaba ficando como se fosse um emprego, e não compra de votos proprimente dita. Por isso para alguns candidatos não vale mais a pena fazer panfletagem, corpo-a-corpo, debates, comícios, nada disso, o que vale agora é abrir cômitês - um atrás do outro - para poder guardar e distribuir o material de campanha pra não dizer que estão distribuindo outra coisa.
Hoje em dia é um fato, ninguém se elege para ficar rico, pois só se elege quem tem muito, mas muito dinheiro para investir na campanha com estes "novos métodos" de conquistar votos. Porque quem conquista votos deste jeito vai ganhar muito mais quanto estiver no poder.


 

O pior de tudo é a mentalidade do eleitor moderno, que na verdade age com uma lógica parecida com a da república velha: a pessoa vota naquela pessoa que vai lhe dar mais vantagens pessoais, ou no cara que é o que tá sendo apoiado pelo conhecido que é candidato por outro cargo, ou no cara que sempre ajuda a familia do "cidadão" com alguma coisinha aqui e ali. O que ele fez de errado ou que ele vai fazer pouco importa, ninguém liga mesmo, todos são ladrões mesmo?
Igualar todos num saco só para não parecer que é puxa-saco de alguma corrente dá nisso. Mas também hoje em dia dá até vergonha dizer que se apoia algum político, por cota de como se faz política hoje em dia.
E é por conta disso que políticos com a ficha imunda estão sempre ganhando eleições e se mantendo na frente das pesquisas - até estas passíveis de suspeição. E casos de corrupção nunca abalam tais campanhas.
Pois voto comprado nunca muda de opinião.

VALE A PENA LEMBRAR!

QUEM NÃO LEMBRA DESSE FATO HISTÓRICO?


NOSSA CIDADE VIROU MANCHETE EM TODOS  JORNAIS E MEIO DE COMUNICAÇÃO DO ESTADO, ONDE NOSSO PREFEITO FOI CONDENADO, PELO CRIME DE COMPRA DE VOTOS:
COM ISSO CARO AMIGO INTERNAUTA É QUE TEMOS APRENDER A VOTAR COM CONSCIÊNCIA, VENDO QUE SÃO NOSSOS REPRESENTANTES, HOJE NOSSA CIDADE É UM VERDADEIRO"CURRAL ELEITORAL"

VALE A PENA REELEMBRAR AS MANCHETES QUE ESTAMPARAM OS JORNAIS DO RN QUE POSTARAM ASSIM:

 

Juízes do TRE cassam mandato do prefeito de Riachuelo


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) cassou os mandatos do prefeito de Riachuelo, Paulo Bernardo de Andrade Júnior (PSB) e de seu vice Cleudisson de Azevedo Cruz, dando provimento ao recurso da coligação adversária “Liberdade do Povo” (PMDB, PT, PTB, PSDB e PR), que acusou o governante municipal de ter praticado conduta vedada pela legislação eleitoral e realizado captação ilícita de sufrágio. 
O ponto crucial foi a utilização do cheque reforma, com distribuição a eleitores, para obras em residências de 99 famílias no município de Riachuelo. Por maioria de votos, a Corte Eleitoral para determinar a cassação, reconheceu que houve tanto a violação do artigo 41-A (compra de votos) como ao artigo 73, IV (conduta vedada a gente público), ambos da Lei das Eleições (9.504/97). O TRE/RN deixou de aplicar a sanção de inelegibilidade de 3 anos, também por maioria de votos, uma vez que o juiz Fábio Hollanda não entendeu existir potencialidade na conduta vedada para ensejar a decretação da inelegibilidade. 


O relator do processo foi o juiz Roberto Guedes. Para ele e o desembargador Cláudio Santos e o juiz Fernando Pimenta, não houve a ocorrência de captação ilícita nem conduta vedada. Paulo Bernardo foi eleito prefeito de Riachuelo nas eleições de 5 de outubro de 2008 obtendo 2.808 votos (61,03%). O segundo colocado foi Pedro Paulo de Andrade Santos (PMDB), que obteve 1.793 votos (38,97%). Os juízes do Tribunal decidiram ainda, aplicar duas multas no valor, cada, de R$ 40 mil aos cassados, uma pela captação ilícita e outra pela conduta vedada. 
Votaram pela cassação foram os juízes Ricardo Moura, Fábio Hollanda, Marco Bruno e o presidente da Corte, desembargador Expedito Ferreira de Souza. A Procuradoria Regional Eleitoral ofereceu parecer pela cassação do prefeito Paulo Bernardo Júnior. Com base nas eleições de 2008, a Justiça Eleitoral cassou os prefeitos de Patu, São José de Campestre, Guamaré, Angicos e Riachuelo. Aguardam julgamentos definitivos os prefeitos de Tibau e Espírito Santo. 

Fonte: Assessoria do TRE

DIRETO COM A VERDADE: DIGA NÃO AO ANALFABETISMO POLÍTICO

DIRETO COM A VERDADE: DIGA NÃO AO ANALFABETISMO POLÍTICO: "O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, ..."

sábado, 16 de abril de 2011

DIGA NÃO AO ANALFABETISMO POLÍTICO

O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção.




Eis o duplo equívoco do analfabeto político: nivelar todos os políticos e debitar a podridão apenas a estes. Os políticos, pela própria atividade que desempenham, estão mais expostos. No entanto, não há corrupção, sem corruptores e corrompidos. Pois, se a ocasião faz o ladrão, a necessidade também o faz.
Não sejamos hipócritas. Exigimos ética dos políticos como se esta fosse uma espécie de panacéia restrita ao mundo – ou submundo – da política. Mas, e a sociedade? Se o ladrão rouba um objeto e encontra quem o compre, este é tão culpado quanto aquele.
 
Ah! Não fazemos isto! E os pequenos atos inseridos na cultura do jeitinho brasileiro não são formas não assumidas de corrupção? Quem de nós ainda não subornou o policial rodoviário? Ou não vivemos numa sociedade onde honestidade é sinônimo de burrice, de ser trouxa, etc.? E como correr o risco de ser bobo quando a sociedade competitiva premia os mais espertos, os mais egoístas, os mais ambiciosos?
A bem da verdade, o ladrão aproveita a ocasião. Quem de nós nunca foi tentado? Quem de nós não cometeu algum deslize quando se apresentou a ocasião? Quem foi tentado e não caiu em tentação? Quem conseguiu manter a coerência entre pensamento e ação, discurso e prática? Os homens são julgados por suas obras e apenas através delas é que podemos comprovar a sua capacidade de resistir à tentação. Afinal, como afirma Shakespeare (1994: 201), através de Isabel, sua personagem: "A lei não alcança os pensamentos e as intenções são meros pensamentos". 

O analfabeto político demoniza a tentação da política. Seu prêmio é a ignorância. E, muitas vezes, enojados e cansados diante do espetáculo propiciado pelos governos que se sucedem, somos tentados a imitá-lo e sucumbir à rotina do cotidiano que consome nossos corpos e pensamentos e nos oferece a substância anestésica capaz de dar a ilusão da felicidade.

POLÍTICOS, ELEIÇÕES, DINHEIRO E PODER

A relação dos políticos brasileiros com o dinheiro sempre foi uma grande fonte de preocupações e uma incrível mola propulsora de escândalos e processos criminais que, invariavelmente, não dão em nada graças aos eternos recursos e a leniência quase compactuante dos tribunais.
Muita gente tem a tese de que o serviço político deveria ser voluntário em nosso país. Certamente, apenas os inocentes de coração puro acham que isso resolveria. Mas, aí vai um alento. No início de nossa história, ser político era mesmo um sinônimo de voluntariado.
Mas hoje não. Salvo honrosas exceções, os políticos brasileiros gostam mesmo é do dinheiro fácil e da sensação de poder que acompanha o cargo. Graças aos inúmeros dispositivos criados por eles mesmos, cometem toda a sorte de crimes e escapam impunes e ilesos de qualquer tentativa de colocá-los atrás das grades.




Um exemplo clássico disso são os políticos que iniciaram suas vidas públicas como humildes lavradores, operários, sindicalistas, servidores públicos de baixo escalão, etc… Alguns deles, praticamente analfabetos, não tinham recursos sequer para custear suas campanhas. Eram bancados por caciques locais ou mesmo pelo povo de pequenas cidades que acreditava em suas propostas e ideais.